Para além de amontoados de lixos nas ruas, o desemprego visível no rosto de uma juventude sem futuro que só aguarda o dia para o seu funeral pela angustia, a corrida de fiscais e agentes da policia contra pacato Zungueira que não quer ir ao contentor recolher a sobra de lixo para dar de comer aos filhos, que por sinal pode não encontrar nada, porque já existem mendigos de permanência juntos dos contentores de lixos nas centralidades do Kilamba, KK e o excessos de lotadores nas paragens de taxis, e muita desorganização de uma nação falhada que vai festejando 50 anos do nada e do atraso.
Para provar que até a mente do angolano contem cérebro de areia, basta olhar para a logomarca dos 50 anos, que é uma autentica copia e imitação da logomarca Canadiano dos 150 anos.
Com um Presidente a semelhança de um Demônio ou mesmo feiticeiro, na linguagem terra a terra, que veio estragar o que estava bom e piorar o que estava mal, João Lourenço leva o país com rancor e coração cheio de fezes num precipício sem precedentes.
Angolanos que nos anos 2006 a 2012 eram tidos como os donos de Portugal, os Big Boss, passaram a serem mendigos da ex-colônia para lhes conceder a residência ou mesmo para dormirem de baixo da ponte em Lisboa, do que morrer no luxo do Kilamba, Sequele e Vida Pacifica em contentores de lixos a procura de migalhas no lixo para o consumo humano.
Angola, um país que a sujidade passou a matar e denominaram de “Cólera”, com cortes de energia electrica constantes, onde até Água para o governo liderado por MPLA há 50 anos, não consegue oferecer ao seu povo, tornou-se lastimável e num lugar pior como no Inferno para se viver.
O País que nada fabrica, tudo importa até laranjas e bananas, inclusive tomate é importado, que pena de uma nação que vive de ilusão.
A desculpa para o nunca desenvolvimento é apontar sempre o dedo para Jonas Savimbi e Guerra, como um dos muitos factores que impediram melhores resultados, tais como a guerra, a geopolitica e, em certos casos, a corrupção.
Em Outubro de 2024, na sua Mensagem sobre o Estado da Nação, o Presidente João Lourenço deu a conhecer que em Angola a mortalidade de crianças menores de cinco anos baixou de 68 para 52 por mil nascidos vivos, e a de menores de um ano, de 44 para 32 por cada mil vivos.
A mortalidade materna baixou de 239 para 170 por cada 100 mil parturientes.
Actualmente, por exemplo, em Angola há 3.346 unidades sanitárias, das quais 3.094 são postos e centros de saúde, 173 hospitais municipais, 23 hospitais provinciais, 34 hospitais especializados e 22 hospitais centrais, sem medicamentos e sem quadros qualificados, luxo no Betão, o enfermeiro ganha 123 mil Kwanzas equivalente a 110 Euros na Europa.
O Agente da Policia com um salario de 144 mil Kz, o Professor com 136 mil Kz, e segurança de escolas publicas ou da MAPTSS a ganhar 75 mil de miséria, é a festa dos 50 anos que os angolanos vão celebrar.
Celebremos os 50 anos de desgraças, com salários abaixo de 200 Euros, e com sacos de arroz a 28 mil kz, fubá a 18 mil kz e as 24 pernas de coxas a 22 mil kz, na ausência de açucar, busquemos a cana para adoçar o chá de folhas de kipungo e caxinde.
Viva os 50 anos da nossa dependência pelos fármacos, até um simples paracetamol que não cura a cabeça tem de vir da Índia, até o paliteiro e caixa de fosforo tem de vir da China e até um copo de vinho tem de vir de Portugal, isso para pobres, porque para eles próprios, Angola nunca foi bom para se viver, por isso enviam os filhos e as esposas para estudos em Portugal, Itália, Espanha, Dubai e Suíça, eles resistem ao barulho para roubarem o dinheiro que é bom que resta em Angola.
Viva os 50 anos de um país sem esgotos, sem um sistema de abastecimento de Água e de energia electrica segura, um país que sobrevive de Mixas e de Kilapis.
Jonas Pensador